11/07/2008

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Santo, Santo, Santo
Por Mike Shea - Casa de Davi
Isaías, Ezequiel, e João foram levados ao céu e tiveram o privilégio de
ver e sentir o Senhor no ambiente celestial de adoração. Suas reações
e observações são interessantes. Os quatro seres viventes, os 24
anciãos, a multidão, todos que se encontram no cenário do céu concordam em
sua adoração diante da manifestação do mesmo atributo do Deus que não tem
igual: Santo, Santo, Santo. Os seres criados para adorar ao Senhor no
céu, que não pecaram e não conhecem as conseqüências do pecado, clamam:
Santo. Será que eles não iriam se acostumar à santidade de quem eles
dirigem a sua adoração? Isaías, o primeiro a visitar este lugar, relatou
que os adoradores clamam: Santo, Santo, Santo. Ezequiel teria feito
sua visita logo depois de Isaías e os adoradores celestiais ainda
clamavam: Santo, Santo, Santo. João teria sido o último autor da bíblia a
visitar este santuário do universo. Séculos mais tarde os adoradores ainda
estavam clamando: Santo, Santo, Santo!

No ambiente de culto celestial o atributo mais notável da pessoa de
Deus é a Sua santidade.

Em Isaías 1:12-18, Deus trata com o povo de Israel: eles estão vindo
para O adorar de uma maneira que Ele não aceita. O que fica claro é que o
povo tinha adotado uma forma de adorar, mas sua adoração não tinha a
essência do que Deus queria. Eles traziam ofertas e sacrifícios e
participavam das festas, mas faltava o que Deus procurava. O profeta revela
que quando Deus olhava, Ele via o sangue do pecado nas mãos das pessoas,
e por mais que multiplicassem os seus clamores, os Seus olhos e
ouvidos estavam fechados. Ele não aceitava esta adoração. Faltava o
quebrantamento de coração que Deus procurava no adorador da descendência de
Adão. O problema desse povo não foi o desconhecimento dos caminhos ou do
caráter de Deus. Eles sabiam do próprio pecado. Apenas não tratavam o
pecado que tinham cometido. E Deus via isso.

Apocalipse 3:14-22 contém a carta de Jesus para a igreja em Laodicéia.
Nesta, Jesus trata duramente a igreja por sua postura orgulhosa e
religiosa. Jesus denuncia a falta de quebrantamento na vida da igreja. Ele
disse que precisavam de " vestidos brancos" para denunciar o estado de
pecado que continuava na igreja. O resultado disso tudo era: "Eis que
estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta,
entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo." (v.20) Este
versículo é citado de forma imprópria quando usamos em evangelização. O texto
nos revela que Jesus estava revelando Sua postura em relação a igreja:
Ele estava do lado de fora! Jesus tinha saído da igreja e eles nem
perceberam. Ele estava à porta pedindo para entrar. O povo tinha se calejado
em relação a seu pecado. Eles estavam vivendo religiosamente sem
tratar o pecado que sabiam que tinha cometido.

Creio que nós cometemos o mesmo erro hoje. Eu estava afinando meu
violão para dirigir a adoração do nosso culto em casa.

O Espírito Santo começou a falar comigo:
"Pára, pára, pára...O que você está fazendo?"
Eu respondi: "Afinando o violão para adorar."
"O que te leva a pensar que Deus vai receber sua adoração depois do
jeito que você falou com sua esposa e seu filho agorinha?"

Eu tinha discutido com eles uns 10 minutos antes e eu estava sentindo o
peso de culpa pela maneira que os tratei. A pergunta do Espírito Santo
foi uma espada de dois gumes: Ele denunciou meu pecado e me chamou ao
arrependimento e ao mesmo tempo me fez avaliar minhas motivações para o
"culto".

Eu respondi:
"Tudo bem. O Senhor tem razão. Depois do culto vou chamá-los e pedir
perdão."
"Porque depois do culto?"

Eu esperneava no meu espírito procurando uma razão para não confessar
na hora. Nisso ressoavam duas palavras na minha cabeça: orgulho e
soberba. Porque esperar? O culto era para quem? Para mim? Para as pessoas? OU
PARA DEUS? Ele é Santo. Ele sabe tudo que foi falado, tudo que eu fiz.
Era meu orgulho e soberba que me impediam de reconhecer isso antes de
querer " cultuar" a Deus.

Obedecendo ao Espírito, eu chamei minha família e confessei.
Voltando ao violão ouvi:
"Pára, pára, pára... Você sabe que o pecado do sacerdote contamina o
povo."

Eu tinha lido Levítico 4 naqueles dias que fala sobre isso. E eu sabia
aonde o Espírito Santo queria chegar e eu esperneava no espírito de
novo... "Vou ficar envergonhado... Vou perder autoridade diante destas
pessoas... Orgulho... Soberba..."

Pedi a atenção de todos e confessei. Ao oferecer a oportunidade para
outros tratarem o que fosse necessário, para a minha surpresa, quase
todos corresponderam. Faço esta observação para transmitir o que o Espírito
Santo ministrou a mim nesta experiência.

Qual é o motivo do nosso "culto"? Em que condição nos apresentamos
coletivamente diante de Deus? Será que O tratamos como Santo? Ou O tratamos
como um vo-vô "caduco" que está olhando a sua "netaiada" sem percepção
de quem são e o que fazem?

Ao " cultuar" a Deus, esperamos ter alguma experiência
real/sobrenatural com Ele? O culto é uma reunião social ou um encontro dos Pai com seus
filhos e O Noivo com a Sua noiva? Se é um encontro assim, porque
carregamos tanto pecado para o culto esperando que Deus ignore isso e
manifeste a Sua presença?

Creio que o culto pode ser um encontro coletivo com Deus. À luz das
Escrituras (tanto o " velho", como o " novo" testamento), podemos observar
que Deus repara nosso estado na hora de cultuarmos. As Escrituras
mostram que Deus faz distinção entre o " pecador" que precisa se converter
e o " filho" que vem adorar ao Pai. Em relação ao filho, Deus espera
que ele trate o pecado que tem. Porque? Porque somos convertidos. Porque
Jesus nos trouxe de volta ao Pai. Porque o Espírito Santo está em nós e
nos convence dos nossos pecados na hora em que os cometemos. E
principalmente porque o sacrifício de Jesus foi radical: Ele deu a Sua vida
para nos tirar do domínio do pecado, proporcionando perdão em todo
momento. Nosso problema não é " desconhecimento" do que é ou não é pecado.
Nosso problema é que vamos para o culto sem tratar o pecado que temos
cometido. E ainda esperamos a manifestação de Deus! O pecado faz separação
entre nós e o Senhor (Is. 59:2).

Tenho uma preocupação com os adoradores "proféticos, radicais,
apaixonados, e extravagantes" hoje. Se não levarmos a santidade do Senhor a
sério, iremos gerar em nossos cultos a mesma religiosidade com outras
formas. Se não tratarmos o pecado, confessando para a pessoa contra quem
pecamos, restituindo o que roubamos e reconciliando-nos com o próximo,
podemos cair no mesmo estado que a bíblia denuncia como adoração que Deus
não aceita. Saibamos ouvir o Espírito Santo na hora que Ele convence
do pecado para tratarmos na hora que Ele opera. Assim poderemos adentrar
o mesmo ambiente onde Isaías, Ezequiel e João foram levados para
proclamarmos em adoração:

Santo, Santo, Santo!


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16/06/2008

DESPERTAMENTO JÁ!
O livro do apocalipse revela as palavras do Senhor Jesus Cristo à igreja de Laodicéia da seguinte maneira: “Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera que fosses frio ou quente! Assim, porque és morno, e nem és quente ou frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca; pois dizes: Estou rico e abastado, e não preciso de cousa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu (...) Eis que estou a porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele comigo.”
Nestas palavras, entendemos de forma inequívoca, que a apatia é algo que desagrada a Deus. O desejo do nosso Senhor Jesus Cristo é que sejamos “quentes”, ou seja, sempre motivados, agindo ativamente para o Seu reino. Contudo, agimos, muitas vezes, alheios à vontade Deus expressa na Sua Palavra. É como se estivéssemos dormindo, e a igreja de Jesus não pode ficar adormecida. É hora de acordar!!!
Quanto tempo você gasta em oração durante o dia? È o suficiente ou você poderia fazer mais? Quanto tempo você gasta com programas de televisão que não edificam, ao invés de usá-lo com a leitura da Palavra de Deus? Para quantas pessoas você tem falado de Jesus, do Seu amor e da Sua obra durante a semana? Quantas programações da Igreja durante a semana você tem deixado de ir para ver novelas?
Se as suas respostas apontam para uma acomodação, acredito que você tenha que fazer algo a respeito. Comece orando por você mesmo, pedindo a Deus que lhe dê forças e avive o seu ser. Continue orando pela igreja. Faça isso com outros irmãos, especialmente nas reuniões de oração da Igreja.
Deus, desperta a Tua igreja! Aviva a cada um dos teus filhos que congregam nesta igreja Presbiteriana Central de Senador Camará!
Irmãos, ainda há tempo de mudar. Faça isso hoje mesmo. Que Deus te abençoe!
Pr. Celso Falleiro

18/04/2008

Igrejas celebram Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos

Quinta-feira, 17 de abril de 2008, 09h42

Igrejas celebram Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos


CNBB

Conic
Igreja do Brasil se prepara para celebrar Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos
Com o lema "Orai sem Cessar", a Igreja do Brasil se prepara para celebrar a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos a realizar-se de 4 a 11 de maio, em âmbito nacional. Trata-se de uma iniciativa do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic). O ponto alto do evento acontecerá no dia 7 de maio, na Catedral metropolitana de Brasília (DF), com uma celebração especial em Ação de Graças pelo Centenário da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos.

Segundo o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso e arcebispo de Montes Claros (MG), Dom José Alberto Moura, "há 30 anos o evento é realizado de forma mais organizada e intensa, inclusive em diversas paróquias do Brasil e do mundo envolvendo as igrejas evangélicas pertencentes ao Conic".

Para Dom Moura "o evento significa um esforço de compreensão e respeito entre as igrejas cristãs, uma tentativa de buscar a unidade dos cristãos como Jesus Cristo queria 'um só rebanho e um só pastor', no esforço de confiança em Deus".

De acordo com o arcebispo, há grandes dificuldades para vencer as barreiras que separam as várias denominações cristãs, entre elas, as diferenças históricas e tradicionais. Mas ressaltou que existem também pontos comuns que ajudam o ecumenismo entre as igrejas. Para ele, "são esses pontos que possibilitam o estreitamento entre as denominações".

Citou como exemplo de superação das diferenças, o primeiro Encontro de Irmãos Evangélicos e Católicos, que acontece entre os dias 30 de abril e 1º de maio na comunidade Canção Nova, em Lavrinhas (SP).

Para motivar a semana, o Conic preparou um subsídio que faz um resgate histórico ao centenário da Semana e auxilia nas questões práticas de como fazer o evento acontecer nas comunidades religiosas, escolas, universidades, famílias.

Atualmente, o Conic abrange seis igrejas cristãs: Igreja Católica Apostólica Romana, Igreja Cristã Reformada, Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia e Igreja Presbiteriana Unida.

Seus objetivos são, entre outros: estudar e refletir sobre questões teológicas e outras que se constituam relevantes para a unidade e a missão da Igreja, nomeadamente os resultados dos diálogos interconfessionais; propiciar reflexão e tomada de posição comuns perante a realidade brasileira, confrontando-a com o Evangelho e as exigências do Reino de Deus; empenhar-se na promoção da dignidade, dos direitos e deveres da pessoa humana, criada à imagem de Deus, em busca e a serviço do amor, da justiça e da paz; desenvolver linhas comuns de ação; favorecer o relacionamento com entidades congêneres, nacionais e internacionais.

Os pedidos e informações pelo telefone: (61) 3321-4034 ou pelo e-mail: conic.brasil@terra.com.br



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DE QUAL IGREJA VOCÊ É ?

[ARTIGO] [Quinta-feira, 17 de Abril de 2008
Há dois mil anos, quando os apóstolos começaram a pregar o evangelho do Senhor pelo mundo inteiro, não existia uma variedade de "igrejas", denominações e seitas, todas com as suas doutrinas e métodos para ganhar discípulos. De fato, Jesus e os seus apóstolos ensinaram haver uma só igreja, a qual é o corpo de Jesus, ele mesmo sendo o cabeça (veja Mateus 16:18; Efésios 1:22-23, 4:4, 5:22-23; Colossenses 1:18). Portanto, quando pessoas se convertiam, ninguém lhes perguntava, "de qual igreja você é?" - pois era óbvio que pertenciam àquela única igreja que Cristo mesmo edificou.

Muitos hoje dizem estar procurando "a igreja certa". Para alguns isto quer dizer simplesmente um lugar onde possam se sentir bem ou confortáveis, apaziguando suas consciências com atos externos de "adoração" a Deus. Porém, para os mais honestos, esta procura é uma busca verdadeira para fazer parte da "...nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz" (1 Pedro 2:9-10).

Com o intuito honesto de descobrir a igreja edificada por Cristo, vamos viajar dois mil anos atrás para a cidade de Antioquia da Síria, onde estava chegando pela primeira vez a pregação do evangelho de Jesus. Ao lermos este relato do Espírito Santo sobre a conversão das pessoas desta cidade, prestemos bem atenção ao que aconteceu, e façamos a pergunta, "de qual igreja eram estas pessoas?"

O que aconteceu em Antioquia? (Atos 11:19-20)

Depois que Estêvão foi morto em Jerusalém por pregar o evangelho (veja Atos 7:51 - 8:4), os cristãos que ali moravam se espalharam pelas regiões ao redor, levando a palavra do Senhor para lugares onde ainda não havia sido pregada. No início estes discípulos pregavam somente aos judeus, porém alguns que eram naturais de lugares entre os gentios ("gregos") logo começaram também a pregar aos não-judeus.

O que, exatamente, estes discípulos pregavam? Versículo 19 diz que se espalharam "anunciando...a palavra", e versículo 20 nos ensina que estavam "anunciando-lhes o evangelho do Senhor Jesus". Este fato é simples e importante demais para o ignorarmos - os que saíram de Jerusalém pregavam somente a palavra, o evangelho do Senhor Jesus. Mostrando este mesmo padrão em seu ensinamento, o apóstolo Paulo disse: "decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado" (1 Coríntios 2:2).

Qual o resultado da pregação da palavra do Senhor? (Atos 11:21-24)

A Bíblia nos afirma que ouvir a palavra é suficiente para produzir fé em pessoas a fim de salvá-las. O apóstolo Paulo escreveu aos Romanos, "Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê..." e "...assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo" (Romanos 1:16; 10:17). Pessoas que verdadeiramente querem servir a Deus junto ao povo dele não precisam ouvir de milagres ou promessas de bênçãos materiais, porém responderão com fé à simples pregação da palavra de Cristo. Vejamos o que aconteceu em Antioquia quando as pessoas responderam com fé:

Conversão ao Senhor. Quando as pessoas honestas de Antioquia ouviram o evangelho, "crendo, se converteram ao Senhor" (Atos 11:21). Pregar o evangelho de Jesus resulta na conversão de pessoas a ele, o Senhor!

Ninguém na Bíblia jamais foi convertido à igreja. Porém, muitos hoje são. Basta ouvir uma conversa entre dois crentes, e logo alguém dirá algo assim: "Você sabia que fulano-de-tal saiu da igreja?" ou "Graças a Deus que depois de tanto tempo desviado eu voltei para a igreja!" Expressões assim mostram pessoas convertidas à igreja e não ao Senhor. O problema é que muitos que se chamam "evangelistas" saem pelas ruas anunciando muitas coisas - a igreja, o pastor, teologia, promessas de curas ou de bênçãos materiais, expulsão de demônios, etc. - mas pouca gente parece ter interesse pela pregação da palavra. O resultado disso é pessoas convertidas a estas coisas, e não ao Senhor. Para fazer parte da igreja que pertence ao Senhor, é necessário ouvir o evangelho, a palavra que fala do Senhor, para que sejamos convertidos a ele.

Firmeza no Senhor. Boas notícias correm rapidamente, e logo a igreja em Jerusalém ficou sabendo da conversão das pessoas em Antioquia (Atos 11:22). A linguagem que descreve a igreja em Jerusalém deve chamar nossa cuidadosa atenção. Por exemplo, ela tem "ouvidos". Também, ao mesmo tempo ela é singular - "a igreja" - e plural - "enviaram Barnabé". O que aprendemos com isto? A palavra "igreja" na Bíblia não descreve um prédio ou uma organização (denominação), e sim pessoas. A igreja em Jerusalém simplesmente era pessoas convertidas ao Senhor que ouviram da conversão de outros e mandaram ajuda na pessoa de Barnabé.

Quando Barnabé chegou em Antioquia, ele ficou alegre ao ver a graça de Deus entre estes novos convertidos (Atos 11:23). Como é possível ver a graça de Deus? O apóstolo Paulo escreveu: "a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus..." (Tito 2:11-13). O que Barnabé viu em Antioquia eram pessoas que manifestavam vidas transformadas pela graça de Deus. Sua resposta era de exortar "a todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor" (Atos 11:23).

Muitos têm orgulho de dizer que permanecerão sempre firmes na igreja. Vamos lembrar, porém, que a igreja é pessoas, e pessoas, mesmo boas, podem errar. Seria tolice permanecer firme em pessoas se estas não estão firmes no Senhor! Porém, quem permanece firme no Senhor não cairá mesmo se toda a igreja e os pastores caírem, pois seguirá aquele que é o verdadeiro "bom pastor" (veja João 10:27-28).

União ao Senhor. Por causa da pregação do evangelho por Barnabé e outros em Antioquia, "muita gente se uniu ao Senhor" (Atos 11:24). De fato, o resultado de pessoas ouvindo o evangelho do Senhor, se convertendo ao Senhor, e permanecendo no Senhor sempre será pessoas unidas ao Senhor. Este é o ponto da conversão - Deus nos oferece paz e reconciliação em Cristo para que possamos ser unidos a ele para eternidade (veja 2 Coríntios 5:18-21; João 14:1-3)!

De qual igreja eram estas pessoas? (Atos 11:25-26)

Infelizmente, o padrão que vemos no mundo religioso hoje é bem diferente do que vimos em Antioquia. Hoje, pessoas pregam a igreja, se convertem à igreja, permanecem na igreja, e se unem à igreja. Porém, o foco de Barnabé e dos outros discípulos que espalhavam a palavra nunca era a igreja, e sim era sempre o Senhor! E o que acontece quando pessoas respondem à pregação do Senhor? "Por todo um ano, se reuniram naquela igreja e ensinaram numerosa multidão" (Atos 11:26). Ninguém pregou a igreja, mas mesmo assim o resultado da pregação foi uma igreja em Antioquia que estava ativamente ensinando a outros!

Permanece, portanto, a nossa pergunta - "de qual igreja eram estas pessoas?" Era Católica? Batista? Presbiteriana? Mórmon? Não! Para ser uma dessas igrejas, teria sido necessário pregar e converter pessoas à doutrina de uma delas. Era uma filiada da igreja de Jerusalém? Também não! Ninguém pregou a igreja de Jerusalém, embora todos tivessem saído de lá! A doutrina não era de Jerusalém, e sim do Senhor! Então, qual igreja era? Basta dizer que era a igreja do Senhor (pois, pertence a ele!) que se reunia na cidade de Antioquia (veja Romanos 16:1; 1 Coríntios 1:2; 1 Tessalonicenses 1:1; etc.).

E como foram chamados os membros desta igreja? Católicos? Batistas? Presbiterianos? Mórmons? Também não! "Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos" (Atos 11:26). Sendo pessoas que ouviram a palavra do Senhor Jesus Cristo, se converteram ao Senhor Jesus Cristo, permaneceram no Senhor Jesus Cristo, e se uniram ao Senhor Jesus Cristo, faz perfeito sentido eles terem sido chamados pelo título dele - "cristãos". Estes não conheceram nenhuma doutrina humana para que fossem chamados por nomes e métodos humanos. Estes seguiram e serviram a Cristo.

É possível ter uma igreja igual à de Antioquia hoje?

O problema não se resolve em ter uma igreja igual à de Antioquia, mas em ser uma igual. Afirmamos que isto não é somente possível, mas é essencial, pois sendo qualquer outra coisa traz a condenação de Deus (veja 2 João 9-11)! Como conseguiremos isto? A resposta é simples - faremos da mesma forma que os irmãos no primeiro século o fizeram. Deixemos de procurar igrejas e filiações com denominações e doutrinas humanas, procurando em vez disso o Senhor através da palavra dele! Ao ouvir o simples evangelho, pessoas honestas se converterão, permanecerão firmes, e se unirão ao Senhor. Quando se reunirem em um só lugar para adorar o Senhor juntas, mesmo se forem só duas ou três pessoas, já serão uma igreja (veja Mateus 18:20). Qual igreja serão? A igreja edificada pelo Senhor, ele mesmo sendo a cabeça.

De qual igreja você é ?

Escrito por Carl D. Ballard
Fonte: Clube da Bíblia
Autor: Aurélio Wolff
 



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13/03/2008

VIVENDO PARA AGRADAR A DEUS (IV PARTE)

Encerrando a série de pastorais sobre o tema desenvolvido no retiro 2008, gostaríamos de reforçar Co 10.31: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus.” Este versículo é importantíssimo para a compreensão de que a nossa relação com o Senhor independe das circunstâncias da vida. Devemos reconhecer que Deus tem o controle sobre todas as coisas, e quando falamos TODAS, realmente não escapa uma sequer, mesmo aquelas, que, aos nossos olhos são ruins.

Somos crentes, salvos pelo sacrifício de Cristo Jesus, e como tais, temos a garantia, expressa na Palavra do Senhor, de que nenhum fio de cabelo cai de nossa cabeça sem a permissão do Senhor; de que todas as coisas cooperam para o meu bem e de que Ele é o nosso bom pastor, que supre todas as nossas necessidades. Logo, porque reclamar se as coisas não estão caminhando da melhor maneira possível? O apóstolo Paulo nos recomenda, sob a inspiração do Espírito Santo, em tudo darmos graças a Deus, porque esta é a Sua vontade. Como não reconhecer que toda boa dádiva vem das mãos do Senhor, e conseqüentemente dar-Lhe graças por toda sorte de bençãos, matérias ou não?

Acredito que agradamos ao Senhor com a disposição do nosso coração. Se tudo vai bem, devemos dizer ao Senhor: eu te amo Senhor, Tu tens o melhor para mim, e tens me abençoado. Se tudo vai mal, devemos dizer: Senhor, eu continuo te amando, porque Tu tens o melhor para mim, eu creio nisso, e mesmo que eu esteja sofrendo agora, eu sei que tens um propósito benéfico nisso tudo, pela fé eu te dou graças pelos Teus planos eternos que nunca são frustrados.

Que Deus nos abençoe, ajudando-nos neste propósito de agradá-Lo com a nossa vida, mais que isto, que este propósito seja um ato contínuo e gradual. Amém!

Pr. Celso Falleiro


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Sorocaba tem música e teatro de graça

Centro de Sorocaba tem música e teatro de graça na sexta e sábado
 

Quem transitar pelas ruas centrais de Sorocaba nesta sexta-feira e sábado, dias 14 e 15, vai aproveitar as atrações artísticas do projeto Cultura no Centro, promovido pela prefeitura. O objetivo é levar cultura com qualidade às pessoas que passam pelo Centro da cidade, seja a trabalho ou a passeio.

De acordo com a Secretaria da Cultura, na sexta-feira a Corporação Musical Dimas de Melo interpretará clássicos populares a partir das 10h, no bulevar Barão do Rio Branco (próximo à Telefônica). No período da tarde, às 14h, haverá apresentação de teatro de rua "Auto de Páscoa", pela Trupe Koskoviski, no bulevar Braguinha, próximo da praça Cel. Fernando Prestes.

Às 16h, na rua da Penha (próximo à Drogasil), acontece a apresentação da Corporação Musical Carlos Gomes, também interpretando clássicos populares.

No sábado, às 9h, na praça Cel. Fernando Prestes, haverá a Cantata de Páscoa pelos integrantes da
Igreja Presbiteriana do Brasil.


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05/03/2008

VIVENDO PARA AGRADAR A DEUS (III PARTE)
Continuando a exposição resumida sobre o tema que foi abordado no retiro, especialmente respondendo a pergunta “como agradar a Deus?”, afirmamos que agradamos a Deus anunciando o evangelho, dizendo o que tem que ser dito. Entendemos que o anúncio do evangelho é uma prática obrigatória para todo cristão, contudo, percebemos que alguns cristãos estão anunciando um evangelho de conveniência, muitas vezes não dizendo o que tem que ser dito para poder ser bem aceito. Na realidade, a Escritura Sagrada nos ensina que o anúncio do evangelho deve ser feito na íntegra, e não com meias palavras (I Ts 2.1-5 / Gl 1.9-13).Outra forma de agradar a Deus é tendo fé. A bíblia é clara ao afirmar que sem fé é impossível agradar a Deus. A fé move a vontade divina em seu favor. Porém, é bem verdade que muitos crentes são só possuem o título “crente”, mas, no dia-a-dia, pensam, falam ou agem como incrédulos; e isso desagrada a Deus (Hb 11.6 /Nm 13.25 a 14.38).A sexta forma a ser destacada no nosso estudo, além das já mencionadas sobre como agradar a Deus é temendo a Ele. É muito importante entendermos que temer a Deus, neste caso, não é ter medo ou pavor de Deus, mas um reconhecimento verdadeiro de quem Deus é. Quando o crente reconhece de fato quem Deus é e, por conseguinte, os atributos pertencentes a Ele como a Sua majestade, o Seu poder, a Sua justiça e o Seu amor, dificilmente cometeriam certos pecados como observamos ao nosso redor. Temer a Deus é, portanto, reconhecimento de Deus, que nos leva a pensar e agir, uma vez que o conhecemos de fato, de forma que O agrade (Sl 147.11/Ec 5.4).Por último, agradamos a Deus vivendo de modo digno do Senhor. Em Colossenses 1.10-12 o apóstolo Paulo ensina que agradamos ao Senhor, primeiramente, frutificando e crescendo espiritualmente; segundo, sendo fortalecidos para o sofrimento e terceiro, vivendo com alegria, que no ensino de Paulo resumem o que é o viver de modo digno do Senhor.
(continua)
VIVENDO PARA AGRADAR A DEUS (II PARTE)

Na pastoral passada, apresentamos um breve resumo do primeiro dia de estudos no retiro espiritual, realizado no período do carnaval, fazendo uma pequena introdução baseada no filme “Desafiando gigantes” e respondendo “por que” devemos viver para agradar a Deus. Nesta, dispomo-nos a apresentar aos irmãos “como” viver para agradar a Deus.Inicialmente, você agrada a Deus adorando-o verdadeiramente. Quando Caim e Abel apresentaram suas ofertas ao Senhor, sendo estas ofertas uma forma de adoração, diz a Escritura que o Senhor se agradou da oferta de Abel, ou seja, Deus se agradou da adoração de Abel e rejeitou a de Caim (Gn 4.4). O Senhor conhece o coração do homem e, portanto, as suas intenções (I Sm 16.7). Por isso é importante salientar que não é o simples fato de adorar a Deus que o agrada, mas uma adoração sincera, genuína e verdadeira, sim (Jo 4.23).Outra forma de agradar a Deus é tendo desejos “não egoístas”. A Palavra do Senhor afirma que Deus se agradou do desejo de Salomão ao pedir entendimento para julgar o povo com justiça, ou seja, por pedir algo que não era propriamente para si, mas para beneficiar principalmente o próximo (I Rs 3.10). Por outro lado, os que procuram satisfazer desejos pessoais, independentemente do próximo, certamente desagradarão a Deus (Rm 8.8).Além dos desejos não egoístas, vale ressaltar que também agradam a Deus ações “não egoístas”. Há mais de 700 anos antes de Cristo, o povo de Israel, especificamente em Judá, era chamado a atenção pelo Senhor, O qual usou o profeta Miquéias para condenar a injustiça social. O Senhor deixa claro que O agradaria se o povo fosse amasse a misericórdia e andasse justamente, agindo em favor dos mais desfavorecidos e não somente para si mesmos (Mq 6.8). Por outro lado, a Escritura Sagrada é taxativa ao afirmar que o Senhor não se agrada de ações iníquas, injustas, que não leve em consideração o próximo (Sl 5.4).
(continua)
VIVENDO PARA AGRADAR A DEUS

“Vivendo para agradar a Deus” foi o tema do retiro deste ano. Entendo que este tema é fundamental para a vida de qualquer cristão. Durante os dias de retiro, aprendemos muitas verdades que nos ajudarão a sermos cristãos melhores. Dentro desta perspectiva, a saber, da importância do tema, destacarei alguns pontos principais do que estudamos, com base em I Co 10:23 a 11:1, a fim de que toda a igreja tenha acesso às informações que extraímos das Escrituras Sagradas naqueles dias e para que os retirantes tenham uma breve recapitulação do que aprenderam.Primeiramente, aprendemos que somos afrontados constantemente por “gigantes”, os quais podem ser situações das nossas vidas como: tentações, problemas emocionais, problemas espirituais, problemas físicos, doenças, entre outros.Segundo, aprendemos que sempre temos duas opções ante às afrontas dos “gigantes” que estão diante de nós: agradar ou desagradar a Deus. Nunca ficaremos sem opções ou sem saída. As nossas reações podem desagradar a Deus quando somos covardes e protelamos o problema, quando ficamos indiferentes ao problema ou quando agimos deliberadamente de forma contrária aos ensinamentos da bíblia sagrada. Por outro lado, as nossas reações podem agradar a Deus quando agimos como Cristo agiria se estivesse em nosso lugar, conforme o ensino do apóstolo Paulo em I Co 11.1: Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo.Também pensamos em algumas perguntas e respondemos outras, como: Vale a pena viver para agradar a Deus? Existe alguma importância em viver para agradar a Deus? Como viver para agradar a Deus? Por que devemos viver para agradar a Deus? Respondendo a última pergunta, devemos viver para agradar a Deus porque: Ele é o nosso Criador (Ap 4.11); Ele nos ama (Jo 3.16); Ele nos salvou (Rm 5.8); Ele cuida de nós (Sl 23) e é a vontade Dele (I Co 11.1). Nesta última resposta, é preciso fazer uma analogia com a vida de Cristo, levando-se em consideração que devemos imitar àquele que viveu até a morte para agradar a Deus.
(continua)

13/02/2008

Extraido do blog de David Zylbersztajn http://oglobo. globo.com/ rio/ancelmo/ dz/default. asp
Enviado por David Zylbersztajn - 21.1.2008 18h40m
É FantásticoCRÉU !
Ontem, no Fantástico, assisti a uma matéria, associada a chamada doBig Brother, sobre um funkeiro que anda fazendo sucesso com umamúsica(??!!) cuja única letra é "CRÉU", associada ao gesto defornicação explícita. O cara fica gritando "créu! créu! créu!". E aimagem mostra um bando de gente projetando a genitália para frente epara trás, cotovelos idem, em sentido contrário e o braço dobrado.Que coisa linda, instrutiva, uma beleza estética, de enormemusicalidade e poesia!Francamente! O Fantástico, que tem mostrado Eduardo Gianetti daFonseca, Drauzio Varela, Marcelo Gleiser, Viviane Mosé, Eduardo Bueno,e outras pessoas bacanas, embarcar no "créu" ....Será que a exibição daquele menininho, no meio de um monte demarmanjo, se balançando como se estivesse no fuc-fuc, está de acordocom o Estatuto da Criança e do Adolescente? Essa apologia do erotismoe da atividade sexual precoces, em horário nobre, serve para quê? Seráque a preocupação com a audiência está fazendo derrapar o Fantástico(que eu considero um bom programa) ou foi apenas uma enorme besteirada produção?Eu sei que vai aparecer algum comentário dizendo que sou elitista, queestou pregando censura ou sendo preconceituoso contra o funk (sóporque é coisa de pobre, etc), ou estou sendo contra uma legítimamanifestação artística e cultural. Ok, para estes, viva o créu! Sugiroapenas que retirem as crianças da sala.
VIVENDO PARA AGRADAR A DEUS

“Vivendo para agradar a Deus” foi o tema do retiro deste ano. Entendo que este tema é fundamental para a vida de qualquer cristão. Durante os dias de retiro, aprendemos muitas verdades que nos ajudarão a sermos cristãos melhores. Dentro desta perspectiva, a saber, da importância do tema, destacarei alguns pontos principais do que estudamos, com base em I Co 10:23 a 11:1, a fim de que toda a igreja tenha acesso às informações que extraímos das Escrituras Sagradas naqueles dias e para que os retirantes tenham uma breve recapitulação do que aprenderam.Primeiramente, aprendemos que somos afrontados constantemente por “gigantes”, os quais podem ser situações das nossas vidas como: tentações, problemas emocionais, problemas espirituais, problemas físicos, doenças, entre outros.Segundo, aprendemos que sempre temos duas opções ante às afrontas dos “gigantes” que estão diante de nós: agradar ou desagradar a Deus. Nunca ficaremos sem opções ou sem saída. As nossas reações podem desagradar a Deus quando somos covardes e protelamos o problema, quando ficamos indiferentes ao problema ou quando agimos deliberadamente de forma contrária aos ensinamentos da bíblia sagrada. Por outro lado, as nossas reações podem agradar a Deus quando agimos como Cristo agiria se estivesse em nosso lugar, conforme o ensino do apóstolo Paulo em I Co 11.1: Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo.Também pensamos em algumas perguntas e respondemos outras, como: Vale a pena viver para agradar a Deus? Existe alguma importância em viver para agradar a Deus? Como viver para agradar a Deus? Por que devemos viver para agradar a Deus? Respondendo a última pergunta, devemos viver para agradar a Deus porque: Ele é o nosso Criador (Ap 4.11); Ele nos ama (Jo 3.16); Ele nos salvou (Rm 5.8); Ele cuida de nós (Sl 23) e é a vontade Dele (I Co 11.1). Nesta última resposta, é preciso fazer uma analogia com a vida de Cristo, levando-se em consideração que devemos imitar àquele que viveu até a morte para agradar a Deus.(continua no próximo domingo ...) Pr. Celso Falleiro

24/01/2008

Aposentado não tem o que comemorar em seu dia
Data: 24/01/2008
Hoje é comemorado o Dia dos Aposentados, aqueles que trabalharam por muitos anos, e que agora, merecem uma vida de conforto e descanso. Mas, infelizmente, isso não acontece, visto que nem todos têm esse privilégio, pois muitos deles passam por situações difíceis, tendo até que trabalhar para aumentar a renda.Esse é o caso do aposentado J. C. que virou pipoqueiro para aumentar a renda mensal. “Como eu vivia com um salário mínimo, tive que recorrer novamente ao trabalho para poder viver um pouco melhor”, conta. No Brasil, são 13,8 milhões de aposentados, o que representa cerca de 8% da população brasileira. A diretora secretária da Associação dos Aposentados de Limeira, Maria Inês Belon Schinor, fala que um dos problemas sofridos pelos aposentados, é o baixo valor da aposentadoria que diminui cada vez mais no país. Em Limeira, a maioria dos aposentados vive com um salário mínimo por mês. “A falta de dinheiro impede o aposentado de fazer várias coisas que ele necessita como, comprar remédios e pagar um plano de saúde decente”, explica.Maria Inês conta que o Sistema Básico de Saúde (SUS) disponibiliza alguns medicamentos aos aposentados. “São os remédios para pressão, diabetes, doenças típicas dos idosos, mas os outros remédios mais caros quem pagam são eles, e muitas vezes, o dinheiro é escasso”. O problema aumenta quando o aposentado não possui um plano de saúde. “Depender do SUS não é fácil, ainda mais quando tem que agendar consultas e exames, demora muito, e às vezes o problema do aposentado é sério. Todos deveriam ter um plano de saúde digno para se cuidar melhor”, frisa. A diretora secretária ressalta que na Associação, consultas médicas gratuitas são disponibilizadas. “Mas a demanda é grande e essa foi somente uma maneira de ajudá-los”.O aposentado Heitor Bonello, de 83 anos cita que não tem plano de saúde porque com a aposentadoria que ele recebe não tem condições de pagar um convênio. “Antigamente, minha filha pagava meu plano, mas como ela perdeu o emprego, não paga mais”, diz.Outro problema visto por Maria Inês são os empréstimos consignados feitos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo ela, na maioria dos casos, o dinheiro emprestado não é para o aposentado, e sim, para os familiares. “O aposentado é às vezes, obrigado a fazer empréstimos para os filhos, irmãos, que geralmente não pagam, deixando ele endividado. Eles devem ficar atentos e não aceitar esse tipo de situação”, conta.CLÍNICADe acordo com Maria Inês, uma clínica médica está sendo construída ao lado da sede da Associação para atender os aposentados associados. A entrega da clínica estava prevista para dezembro, mas devido aos atrasos, deverá ser entregue no início de fevereiro.O local contará com médicos, fisioterapeutas, dentistas e farmácia popular, que venderá remédios com preços acessíveis. “Queremos que todas as consultas sejam gratuitas, mas para isso, precisamos da ajuda do Governo e da Prefeitura”, finaliza.A clínica terá acesso pela Avenida Cônego Manoel Alves, 1011, Jardim Morro Azul.A Associação dos Aposentados de Limeira irá servir hoje na sede, um café da manhã para comemorar o Dia dos Aposentados. Bolos, café, chá, bolachas e pães serão servidos das 8h às 11h e das 13 às 16h. No dia 29 de janeiro, terça-feira, às 9h, a associação fará uma Assembléia Geral de prestação de contas de 2007.A igreja Presbiteriana Independente de Limeira fará um culto também em comemoração ao aposentado, no dia 27, domingo, às 19h. A igreja fica na Praça Luciano Esteves, 33, no Centro. Hoje também se comemora o aniversário da Previdência Social, que está fazendo 85 anos. (CT)
Jornalista: Gazeta de Limeira